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Doença de Alzheimer: A Degeneração Cerebral no Idoso Doença de Alzheimer: A Degeneração Cerebral no Idoso


Neste artigo:
O Alzheimeir é uma doença degenerativa do sistema nervoso central, caracterizado por início insidioso de demência (redução progressiva da memória e da função cognitiva global, ou seja, deterioração das habilidades intelectuais previamente adquiridas que interfere na atividade ocupacional ou social). A doença é ainda responsável por aproximadamente 65% de todos os casos de demência em adultos.
Introdução

Segundo a médica especialista em neurologia, Dra. Mercês Quintão Fróes, ocasionalmente esta doença afeta pessoas com menos de 50 anos, mas comumente com mais de 65 anos. A prevalência estimada é de cerca de 1 a 6% da população até 65 anos; a prevalência aumenta consideravelmente com a idade, chegando até a 50% das pessoas que atingem os 85 anos de vida. Há uma forma pré-senil, que ocorre entre os 50 e 60 anos e uma forma senil, que inicia mais tarde. Também existe a forma familiar e a esporádica, sendo esta última mais comum.

O aspecto clínico da Doença de Alzheimer (DA) pode ser razoavelmente variado e está divido em três estágios progressivos - precoce, médio, e tardio - de 2 a 3 anos cada. A característica mais comum é a deterioração progressiva e constante da função intelectual, apesar desta deterioração ser altamente variável. Muitos pacientes experimentam períodos de platô, quando a progressão parece parar. A sobrevida média é de 7-10 anos.
Os distúrbios de memória, explica a neurologista, são os sintomas mais comuns e precoces, porém eles raramente existem isoladamente. A maioria dos pacientes está debilitada em duas ou mais áreas cognitivas. As áreas mais comuns de déficit são: memória (87%) e linguagem (72%), mas os déficits na função visuo-espacial e atenção também são comuns (44%-49%).

Sintomas

A Dra. Mercês Fróes esclarece que a memória, nos casos mais recentes, é a mais precocemente afetada. Geralmente o paciente esquece compromissos, repete perguntas sobre fatos do dia, esquece onde colocou as coisas, etc. Além disso, ele apresenta dificuldade em repetir uma lista de palavras ou reproduzir formas após uma observação rápida. No caso da linguagem, passamos a notar problemas na adequação de palavras, levando a discurso não fluente e "vazio". Em estágios mais avançados, observamos outros déficits da linguagem, além da linguagem expressiva, como: dificuldades na leitura, compreensão, repetição e escrita.

No caso da função visuo-espacial, informa a médica, logo no início da doença, os pacientes apresentam déficits nas tarefas mais complexas (como desenhar a figura de um relógio, por exemplo) e até mesmo na habilidade para desempenhar tarefas menos complicadas, como desenhar uma forma conhecida. Há também desorientação espacial, no início em ambientes novos e depois nos locais familiares.

Existe ainda uma série de mudanças da personalidade e humor, que segundo a médica são sintomas comuns, mas variáveis. Muitas pessoas demonstram acentuação de características da sua personalidade. Outros pacientes experimentam uma inversão da personalidade. Em alguns casos, há desinteresse, apatia e inibição. Desconfiança e paranóia também podem ocorrer. No início da doença, os pacientes podem apresentar depressão, provavelmente pela percepção de seu próprio declínio. Em geral, eles experimentam afastamento, perda da complexidade e falta de controle. Os pacientes perdem a capacidade de julgamento, geralmente se sentindo muito bem, sem percepção da doença atual. Podem, ainda, apresentar euforia, agitação, andar sem destino, perda da higiene, da iniciativa, emudecimento afetivo.

A neurologista explica ainda que mais tardiamente acontecem problemas com a marcha e até sinais neurológicos conhecidos como extrapiramidais (tremores, rigidez) e mioclonias (movimentos involuntários dos músculos). As crises convulsivas generalizadas podem aparecer em 10% dos casos. No estágio final da doença o paciente fica imobilizado, sem controle das funções do organismo, não se comunica e não consegue deglutir. A morte normalmente ocorre por complicações respiratórias, como aspiração e pneumonia.

Em 10% dos casos ocorrem apresentações clínicas atípicas, com déficits em apenas uma área cognitiva ou paranóia e comportamento bizarro, acrescenta.

Hereditariedade

Segundo a médica, a etiologia e a patogênese da Doença de Alzheimer não são totalmente conhecidas. Este distúrbio pode estar relacionado a múltiplas causas. As causas genéticas já são aceitas, podendo interagir com um ou diversos fatores ambientais e fatores associados à saúde.

Aproximadamente 25% dos pacientes com esta doença têm um parente que já apresentou este tipo de condição. Nestes casos, a doença surge precocemente, entre os 50 e 60 anos de idade. Parece haver relação entre a Síndrome de Down e a Doença de Alzheimer, com genes ligados às duas doenças estando no cromossomo 21, e sinais clínicos desta doença aparecendo em pacientes com Síndrome de Down que sobrevivam por mais tempo.

A Doença de Alzheimer é multifatorial. "Está clara a sua associação também à idade, ao envelhecimento cerebral, com possibilidade da interação de fatores tóxicos exógenos (alumínio), endógenos (glutamato), deficiência de fator metabólico intrínseco (fator de crescimento neural), defeitos metabólicos sistêmicos da haste hipotalâmico-hipofisária adrenal, agentes inflamatórios ou infecciosos ("prion") e acúmulo de bAP no cérebro", explica .

Detecção

O diagnóstico da Doença de Alzheimer é feito por exclusão. Nenhum exame isoladamente pode estabelecer o diagnóstico, mas existem 3 princípios básicos para norteá-lo, que são: ocorrência de déficits progressivos na memória e em pelo menos uma outra área cognitiva; os déficits cognitivos gerando um comprometimento significativo das atividades sociais e ocupacionais; e que outras causas possíveis de demência sejam excluídas.

O diagnóstico, informa a especialista, é feito através de uma avaliação clínica, com uma anamnese detalhada e avaliação neurológica (para excluir outras doenças neurológicas), testes neuropsicológicos, avaliação da atividade da vida diária e exames de imagem (tomografia computadorizada e ressonância magnética), além de exames laboratoriais.

Com relação a possibilidade de cura da doença, a médica informa que isto infelizmente ainda não é uma realidade. O diagnóstico preciso e precoce da Doença de Alzheimer pode proporcionar algum controle dos sintomas e retardar o ritmo de progressão da doença.

Tratamentos

A médica frisa que existem três abordagens básicas para melhorar a qualidade de vida do paciente de Azheimer, retardando sua dependência, desacelerando a deterioração cognitiva, e facilitando a vida do cuidador (aquele que toma conta do paciente).

A primeira delas relaciona-se às medidas psicossociais, com a finalidade de avaliar as atividades do dia-a-dia, promovendo recursos para auto-manutenção física, higiene, atos de vestir, comer, tomar banho e se arrumar. Depois devem ser avaliadas as atividades instrumentais da vida diária, como comunicação, fazer compras, arrumar a casa e se locomover. O "cuidador" do paciente é a pessoa ideal para descrever o seu comportamento. Quando o cuidador é o cônjuge ou outro membro da família, a carga emocional propicia um grande número de transtornos, devido ao grau aumentado de estresse como as doenças físicas, depressão, insônia, perda de peso, abuso de álcool e de medicamentos psicotrópicos, abuso físico e verbal do paciente. Por isto é de grande importância o cuidado com estas pessoas, para que também elas não adoeçam física e emocionalmente. Outros membros da família, amigos, pessoas contratadas e grupos de apoio devem estar envolvidos, reforça a médica.

A segunda medida é a terapia comportamental. O paciente com Doença de Alzheimer pode desenvolver uma ampla variedade de transtornos comportamentais, que incluem depressão, agitação, alucinação, delírios, ansiedade, violência, insônia, perambulação, que podem causar sofrimento considerável para os membros da família e para quem cuida do paciente, profissionalmente. As abordagens não farmacológicas devem ser buscadas antes da terapia medicamentosa. Entre elas, podemos encontrar atividades simples, que ocupem o tempo e tragam satisfação e bem-estar, como se sentar à mesa, tirar o pó da casa e uma variedade de atividades manuais, além de promover reuniões sociais, evitar cochilos durante o dia, usar o banheiro antes de deitar, manter ambiente calmo, evitar confronto com o paciente. Tudo isto preenche a sua vida e promove um sono noturno mais tranqüilo.

A terceira abordagem é o tratamento medicamentoso da demência. Este já foi tentado de várias formas, no início com vasodilatadores e medicamentos neurotrópicos.

No entanto, não há evidências de que tenham sido úteis. Como a fisiopatologia mais bem caracterizada na Doença Alzheimer é a múltipla redução de neurotransmissores, a elevação do nível destas substâncias deveria proporcionar alívio sintomático.

O sistema de neurotransmissor mais consistentemente envolvido é o colinérgico, sendo as primeiras tentativas de tratamento realizadas no sentido de aumentar a carga destas substâncias. Depois se tentou utilizar medicamentos agonistas diretamente em receptores chamados de muscarínicos.

Uma terceira estratégia, instituída mais recentemente, tem sido a utilização de inibidores da colinesterase para reduzir o metabolismo da acetilcolina (Ach), elevando seus níveis nas sinapses (junções dos nervos com as outras estruturas).

Acredita-se que o ritmo de deterioração do paciente seja reduzido com o uso de medicamentos inibidores da colinesterase, quando utilizados na DA leve a moderada. As avaliações em longo prazo são, obviamente, demoradas e de difícil adesão, porém o maior conhecimento das causas da doença e estes avanços farmacológicos criaram um ponto de esperança no controle desta temida patologia.

"Continuam nossas esperanças em novas experiências com drogas que tenham o poder de prevenir o início da doença ou de interromper a sua progressão. Alguns destes agentes já se encontram em experimentação. A terapia genética se vislumbra como uma possibilidade para o futuro", finaliza a especialista.

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Início do conteúdo

Idosos voltam ao mercado de trabalho

Falta de mão de obra qualificada e amplo conhecimento técnico na sua área de atuação vem tornando esse público mais atrativos

18 de março de 2012 | 3h 13



MÁRCIA RODRIGUES - O Estado de S.Paulo
Os idosos estão voltando ao mercado de trabalho com tudo. Pesquisa feita pela consultoria de recursos humanos Hays, aponta que 20% das companhias contratam profissionais aposentados. Desse total, 75% para cargos técnicos, 33% para a diretoria e 28% para a gerência. O motivo: falta de mão de obra qualificada, redução de custos e, principalmente, amplo conhecimento técnico.
"É comum as empresas, por questões estratégicas, optarem por trocar dois profissionais juniores por um sênior, que trará mais expertise para o negócio. Principalmente quando a companhia passa por um período de contenção de gastos e que precisa dar uma guinada no mercado", comenta o gerente de expertise da Hays, André Magro.
Segundo o especialista, principalmente as áreas técnicas como de engenharia e de finanças e comercial estão bastante interessadas nesse público. Magro estima que o mercado ficará ainda mais aquecido para os profissionais com mais de 60 anos nos próximos oito anos por causa do aumento da demanda.
"Com a situação econômica favorável ao Brasil, muitas empresas estão trazendo novos projetos para o País. E são projetos de longo prazo, que necessitam de mais gente. E mesmo com o volume de profissionais que se forma todos os anos nas universidades, haverá um déficit de mão de obra. Por isso, os aposentados e seniores serão muito requisitado. Além de dominarem perfeitamente a sua área, trazem resultados imediatos à corporação. Muitos, inclusive, voltam ao mercado como consultores", diz.
É o caso do contabilista da FBM Consulting, Osvaldo Cesarino, de 59 anos. Aposentado há seis anos, ele investiu em uma consultoria própria nos primeiros anos de "liberdade" e depois foi convidado pela empresa para voltar ao mercado de trabalho em 2011. Hoje, ele presta consultoria para os clientes da FBM e cumpre uma carga horária de oito horas por dia.
Atividade. "Gosto de ficar ativo. Tenho experiência e muito gás para queimar. Já trabalhei 12 horas por dia. Para mim o que faço hoje é tranquilo. É uma forma de complementar a minha renda mensal - afinal todos sabem do encolhimento dos salários com a aposentadoria - e me manter ocupado", ressalta.
Outro que não quer trocar a vida corporativa por nada é o consultor de recursos humanos da BDO RCS Nelson Moschetti, de 68 anos. Aposentado há 16 anos, teve pouco tempo de descanso antes de ingressar na empresa em 2001. Desde então, dedica boa parte do seu dia a desenvolver projetos de gestão para os clientes da empresa. "Meu xodó é o treinamento gerencial que ofereço para profissionais que ocupam cargos de chefia. Afinal, todo chefe precisa saber gerenciar uma equipe", comenta.
Para ele, além do complemento salarial, trabalhar é uma forma de se manter "antenado" e aprender. "Nunca podemos acreditar que não temos mais nada para conhecer. É muito gratificante ensinar aos jovens e trocar experiências com eles. Já aprendi muita coisa e vou continuar aprendendo", diz.
Na opinião da vice- presidente da Associação Brasileira de Recursos Humanos (ABRH), Elaine Saad, vários fatores vêm contribuindo para o retorno de pessoas com mais de 60 anos ao mercado de trabalho. O primeiro, segundo ela, é a escassez de mão de obra. "Há profissionais no mercado, mas não com o domínio técnico e de gestão deste público. Com a velocidade que as coisas estão caminhando, não há tempo suficiente para formar pessoas e atender o mercado."
Outro ponto favorável é a ascensão meteórica da geração Y, que vem assumindo cargos de chefia. "Eles não têm a vivência necessária para ocupar certas posições. E muito da experiência profissional que temos é do conhecimento de vida. As empresas perceberam isso e trouxeram profissionais mais maduros também para cargos de chefia para conseguir um equilíbrio".
De acordo com Elaine, o mercado também vem abrindo oportunidades para cargos antes ocupados apenas por jovens como caixas e atendimento. "São pessoas maduras e que gostam de lidar com pessoas. Principalmente a simpatia e a atenção especial que eles dão ao cliente vêm sendo apreciada pelas companhias, que necessitam de profissionais com esse perfil."
Para a diretora da consultoria de recursos humanos Solução Labor, Suyen Miranda, "os idosos serão a bola da vez do mercado de trabalho". "Temos percebido uma procura considerável por esses profissionais, principalmente em áreas técnicas e de relacionamento com o cliente."
Suyen acredita que o interesse pelos idosos começou com a necessidade de inclusão social. Segundo ela, quando as empresas começaram a contratar profissionais com necessidades especiais, por determinação da justiça, perceberam que precisavam de pessoas para conduzi-las no ambiente corporativo. Durante o processo seletivo, observaram que os idosos tinham um desempenho melhor do que os candidatos com menos de 30 anos. "As empresas começaram a perceber que eles traziam mais resultado no atendimento, no ponto de venda e nas áreas técnicas."
A diretora ainda comenta que um estudo feito no setor da construção civil apontou a necessidade de se trazer profissionais de engenharia de volta ao mercado. "Eles conhecem as técnicas que foram feitas antes do advento do computador. Sabem montar na mão um desenho de um mapa esquemático, de um sistema, de uma planta. E isso vem sendo valorizado no mercado."


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 NÚCLEO

de apoio ao idoso

O Conselho Estadual dos Direitos do Idoso (Cedi) é um órgão formado por representantes da sociedade civil e do governo com o objetivo de analisar denúncias e discutir encaminhamento aos órgãos competentes, além de pensar em polítcas públicas para os idosos. O Cedi fica na Av. Norte, 2944, Rosarinho. O contato pode ser feito através do e-mail: cedi@sedsdh.pe.gov.br.

Mais informações: (81) 3243-5296
O Juizado do Idoso é fruto de uma parceria entre o Ministério Público de Pernambuco e o Tribunal de Justiça de Pernambuco. A ele cabe julgar infrações penais de menor potencial ofensivo, nas quais o autor e ou a vítima sejam pessoas com 60 anos de idade ou mais. O Juizado está localizado no Centro Cultural Rossini Alves Couto, na Av. Viconde de Suassuna, 99, Boa Vista.

Mais informações: (81) 3423-0146 ou (81) 3303-2828
No Recife, há uma Delegacia de Polícia que atende exclusivamente ocorrências relativas a idosos. A Delegacia do Idoso tem como delegado titular Eronildo Rodolfo de Farias e fica instalada na rua da Glória, 301, Boa Vista. O contato pode ser feito pelos e-mails dp.idoso@sds.pe.gov.br e eronildo@sds.pe.gov.br

Mais informações: (81) 3184-3777 ou (81) 3184-3771.
Na Universidade Aberta à Terceira idade (UnATI) , projeto que faz parte do Proidoso, programa da Pró-reitoria de Extensão da UFPE, são promovidos cursos de extensão gratuitos para quem tem mais de 60 anos. As aulas acontecem uma vez por semana. O quadro de cursos varia a cada semestre, em função da disponibilidade de voluntários, mas costuma incluir aulas como yoga, idiomas, dança do ventre, dança de salão, informática, xadrez, pintura em telas, pintura em tecido, bijuteria, artesanato, origami, reciclagem e poesia. Cada pessoa só pode se inscrever em um curso por semestre. O período de orientação de matrícula para o primeiro semestre de 2011 já encerraram, mas serão retomados em agosto. A UnATI fica no Centro de Ciências da Saúde, no campus da UFPE.

Mais informações: (81) 2126-8538
No Núcleo de Articulação e Atenção Integral à Saúde e Cidadania da Pessoa Idosa (Naisci), alguns projetos voltados para o público idoso são realizados gratuitamente, como o Projeto Escola do Estatuto - um curso sobre os direitos e deveres dos idosos; Projeto Envelhecimento Ativo - com oficinas de leitura e memorização, jogos e raciocínio lógico, expressão corporal e atividades psicomotoras, etc; além de oficinas de dança e cultura popular. O Naisci fica no 3º andar do Pavilhão Olvídio Montenegro, no Hospital Universitário Oswaldo Cruz (Rua Arnóbio Marques, 310, Santo Amaro - Recife - PE).

Mais informações: (81) 3184-1464
Nas várias unidades do Sesc Pernambuco o Grupo Aconchego da Terceira Idade se reúne semanalmente para a realização de palestras, debates, oficinas, viagens e confraternizações. O grupo é coordenado por assistentes sociais e qualquer pessoa de mais de 50 anos pode participar, após o pagamento de uma taxa. No Sesc também são oferecidas atividades esportivas como natação, musculação e hidroginástica. Além disso, a partir dos grupos de terceira idade são formados grupos de teatro, dança e coral, que se apresentam em eventos. Rua 13 de Maio, nº 455, Santo Amaro - Recife.

Mais informações: (81) 3216-1616
No Núcleo de Informática do Senac Pernambuco são oferecidos diversos cursos para a Boa Idade, entre eles Informática, Internet, CorelDraw, PowerPoint e Excel. O Senac fica na Avenida Visconde de Suassuna, nº 500, em Santo Amaro.

Mais informações: 0800.081.1688 e (81) 3413-6680.
Na Universidade Católica de Pernambuco (Unicap), existe o Programa Universidade Não Tem Idade, que oferece semestralmente cursos de extensão. Entre eles, alguns são voltados para esse público, como informática ou idiomas. A Unicap fica na Rua do Principe, 526 - Boa Vista - Recife.

Mais informações: (81) 2119-4140
Na Faculdade Guararapes, o projeto Guararapes Terceira Idade (GuaTI) promove ações tendo em vista a qualidade de vida do idoso. São oferecidas aulas de informática, idiomas, música, dança, teatro, hidroginástica, natação, pintura em tela e artesanato, entre outras modalidades. A Faculdade Guararapes fica na Rua Comendador José Didier, N° 27, Piedade.

Mais informações: (81) 3461-5504.


Na Hobbymania há aulas de pintura em porcelana, tela, tecido, bordados, pintura em gesso e pintura em madeira. Não há turmas voltadas especificamente para idosos, mas essa faixa etária compõe boa parte da clientela. Avenida Doutor Malaquias, 72 - Jaqueira.

Mais informações: (81) 3427-6944
Na escola de idiomas Transworld, os idosos têm desconto de 50% na mensalidade, fazendo o curso chamado Melhor Idade. As aulas são de inglês, mas também podem ser abertas turmas de espanhol e francês, se houver demanda. Existem três unidades da Transworld: Av. Conde da Boa Vista, 1460, Boa Vista - Telefone: 3302-6120; Avenida Getúlio Vargas, 999, Bairro Novo, Olinda - Telefone: 3302-5232; Avenida Dr José rufino, 2184, Barro.

Mais informações: (81) 3455-4075.
A Central de Intercâmbio (CI) oferece cursos de idiomas no exterior para pessoas acima de 60 anos . Os interessados em aprender inglês, espanhol, francês ou italiano podem ir para a Inglaterra, Espanha, Itália, França, Malta e Nova Zelândia. O viajante decide o local de acomodação, que pode ser casa de família ou hotel. O programa acontece duas ou três vezes por ano, em datas específicas. A CI fica na Rua Carlos Pereira Falcão, 218 - Boa Viagem.

Mais informações: (81) 3326-4858.
O Student Travel Bureau (STB) tem vários pacotes especiais de cursos de idiomas no exterior para a terceira idade, entre eles aulas de espanhol com atividades culturais, aulas de inglês com lições de dança, aulas de italiano com excursões e aulas de inglês com yoga. Rua Padre Bernardino Pessoa, 266 - Boa Viagem.

Mais informações:(81) 2123-4522.
O Viaja Mais Melhor Idade é uma iniciativa do Ministério do Turismo que estimula brasileiros acima de 60 anos a viajar pelo País no período de baixa ocupação. Pacotes especiais e descontos em hotéis e pousadas fazem parte do programa.

A Faculdade Damas oferece cinco cursos de extensão para idosos, com aulas começando no dia 11 de abril. Os alunos podem optar entre os cursos de espanhol musicado, decoração básica, noções básicas de informática, oficina da voz e terapia comunitária: o poder das redes de interação entre as pessoas. As aulas, ministradas por especialistas, serão semanais e o curso dura um semestre. O investimento mensal é de R$ 100.

Mais informações: (81) 3426 5026.


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NOSSO GRUPO COMEMOROU A SEMANA DA SAÚDE COM PALESTRA SOBRE  A SAÚDE FÍSICA, MENTAL, SOCIAL E ESPIRITUAL.
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A Velha Rabugenta!

Quando uma velha senhora morreu na seção para o tratamento de doenças da velhice em uma pequena clínica perto de Dundee, na Escócia, todos estavam convencidos de que ela não havia deixado nada de valor.


Então, quando as enfermeiras verificaram seus poucos pertences, eles encontraram um poema. Sua qualidade e conteúdo impressionaram todas as pessoas, e todas as enfermeiras queriam uma cópia da mesma.

Uma delas levou uma cópia para a Irlanda.
A única herança que a velha deixou a seus sucessores foi publicado na edição de Natal da notícia da União para a Saúde Mental na Irlanda do Norte. Este poema, simples mas eloqüente, também foi apresentado com slides. Então, esta velha senhora da Escócia, sem posses materiais para deixar ao mundo, é a autora deste poema "anônimo" que circula na Internet.

A Velha Rabugenta Texto encontrado em pertences de uma idosa que não tinha posses materiais

Que vêem amigas?
Que vêem ?

Que pensam quando me olham?

Uma velha rabugenta
não muito inteligente de
hábitos incertos,
com seus olhos sonhadores
fixos ao longe?

A velha que não responde
ao tentar ser
convencida...
De, fazer um pequeno esforço?"

A velha, que vocês acreditam que não se dá conta
das coisas que vocês fazem
e que continuamenteperde a sua escova ou o sapato ?

A velha,
que contra sua vontade, mas humilde-
mente lhes permite
a fazer o que queiram, que
me banhem e me alimentem
só para o dia passar
mais depressa....
É isso que vocês acham? É isso que vocês vêem?
Se assim for,
abram os olhos, amigas, porque isso que vocês vêem não sou eu!

Vou lhes dizer quem sou, quando estou sentada
aqui, tão tranquila
como me ordenaram...

Sou uma menina de 10 anos, que tem pai e mãe,

irmãos e irmãs que se amam.


Sou uma jovenzinha de 16 anos.
Com asas nos pés, e que sonha encontrar
seu amado.


Sou uma noiva aos 20,

Que o coração salta nas lembranças,

Quando fiz a promessa

Que me uniu até o fim de meus dias
com o AMOR de minha vida.

Sou ainda uma moça com 25 anos,
Que tem seus filhos,
Que precisam que eu os guie...

Tenho um lugar seguro e feliz !


Sou a mulher com 30 anos.

Onde os filhos crescem rápido,

E estamos unidos com laços
que deveriam durar para sempre...


Quando tenho 40 anos
Meus filhos já cresceram
E não estão em casa...
Mas ao meu lado está meu marido

Que me acalente
quando estou triste.

Aos cinquenta, mais uma vez
comigo
deixam os bebês, meus netos,
e de novo tenho
a alegria das crianças,
meus entes queridos junto a mim

Aos 60 anos,
sobre mim nuvens escuras aparecem,
e quando olho meu futuro
me arrepio
toda de terror.

Os meus filhos se foram,
e agora têm os
seus próprios filhos...

Então penso
em tudo o que aconteceu e
no amor que conheci.


Agora sou uma velha.
Que cruel é a natureza....
A velhice é uma piada

Que transforma um ser humano
Em um alienado.
O corpo murcha

Os atrativos e a força desaparecem
Ali,
onde uma vez teve um coração

Agora há uma pedra.


No entanto,
nestas ruínas,
a menina de 16 anos
ainda está viva. E o meu coração cansado,ainda está repleto de sentimentos Vivos
e conhecidos


Recordo os dias felizes e tristes
Em meus pensamentos volto a amar
e a viver o meu passado.

Penso em todos esses anos
Que foram,
ao mesmo tempo poucos
Mas que passaram muito rápido,
E aceito o inevitável..
Que nada pode durar para sempre...

por isso, abram seus olhos
e vejam
Diante de vocês não está uma
velha mal-humorada

Diante de vocês estou apenas “EU...”

Uma menina, mulher e senhora Viva...!!
E com todos os sentimentos de uma vida...
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Lembrem deste poema da próxima vez que encontrar uma pessoa idosa mal-humorada e não a rejeitem, sem olhar primero a sua Alma Jovem… Você…. vai estar algum dia
em seu lugar…
blog giulia

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Saúde

Exercício é mais eficaz que dieta no combate ao Alzheimer, diz estudo

Por AE
São Paulo - Pesquisadores da Escola de Medicina Universidade de Kyoto, no Japão, afirmam que atividades físicas são um método eficaz de combater os efeitos do mal de Alzheimer. A informação está em um estudo publicado no Journal of Biological Chemistry.

O estudo, liderado pelo doutor Ayae Kinoshita, comparou os efeitos de três rotinas de combate ao Alzheimer - dieta controlada, exercícios voluntários e os dois juntos - em ratos. A equipe verificou que os exercícios apresentaram maior benefício que a dieta no que diz respeito à redução de beta-amiloides, formações características da doença no cérebro, e à restauração das memórias.

Além disso, os pesquisadores descobriram que os efeitos da rotina de dieta e exercícios em conjunto não teve resultados significativamente superiores à de somente atividades físicas. Os efeitos positivos são atribuídos à degradação dos depósitos de beta-amiloide no cérebro.

"Com base nas conclusões, os exercícios deveriam ser considerados algo prioritário nos tratamentos de prevenção de Alzheimer", recomenda Kinoshita.
AE
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DISFUNÇÕES NEUROLÓGICAS

Apraxia

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.








A apraxia é uma desordem neurológica que se caracteriza por provocar uma perda da habilidade para executar movimentos e gestos precisos que conduziriam a um dado objectivo, apesar do paciente ter a vontade e a habilidade física para os executar. Resulta de disfunções nos hemisférios cerebrais, no lobo frontal, mais especificamente no córtex motor e na sua área motora secundária. Caracteriza-se, mais especificamente, na diminuição da capacidade para executar actividades motoras apesar das capacidades motoras, a função sensorial e a compreensão da tarefa requerida estarem intactas. Leva à diminuição das capacidades de pantomima da utilização de objectos (por exemplo, escovar o cabelo)e da capacidade de execução de atos motores conhecidos (por exemplo, acenar em adeus). A apraxia é uma patologia provocada por lesões cerebrais tais como acidentes, tumores, etc.
O termo “apraxia” foi usado pela primeira vez em 1871 por Steinthal. Não existe uma definição universal para o termo, mas Rothi e Heilman sugerem que seja definido como uma alteração neurológica da capacidade de movimento apreendido e proposicional que não possa ser explicado por defeitos elementares da motricidade nem dos sistemas sensoriais.
A apraxia ideativa corresponde à ideomotora, mas o desempenho não melhora com a presença do objecto nem com a imitação. É como se todos os esquemas de programação motora estivessem perdidos. Este tipo de apraxia é comum na demência. A apraxia buco-facial corresponde à incapacidade de realizar movimentos com os músculos da face e da boca. Este tipo acompanha muitas vezes os quadros afásicos, sendo possível que os mecanismos que sustentam estes movimentos partilhem algumas funções com as da linguagem. O mesmo já não acontece nas apraxias, que se torna evidente nos membros em que a lateralidade se correlaciona mais com a sua presença. A apraxia de marcha, como o nome indica, corresponde à impossibilidade de realizar os movimentos necessários para andar. Estes doentes, são capazes de cruzar as pernas quando estão sentados, de bater com os pés no chão alternadamente, de fazer movimentos de bicicleta quando estão deitados, mas não conseguem realizar os movimentos necessários para progredir na marcha. A apraxia do vestir surge com muita frequência nos casos de demência. O doente deixa de saber a sequência correta com que se vestem as diferentes peças de roupa. Pode, por exemplo, vestir a camisa por cima do casaco. Muitas vezes, tenta vestir peças de roupa de forma errada, tenta enfiar a perna na manga do casaco e, noutras ocasiões, pode usar múltiplas peças de roupa repetidas, por exemplo, três pares de meias.

Causas

A apraxia ideomotora é quase sempre causada por lesões no hemisfério cerebral dominante da linguagem (geralmente o esquerdo), e estes pacientes frequentemente têm afasia concomitante, especialmente do tipo de Broca ou de condução. A afasia ideomotora lateral esquerda pode ser causada por uma lesão do corpo caloso anterior.
A apraxia ideacional é geralmente associada com estados de confusão e demência.

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Afasia

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

A afasia é uma deterioração da função da linguagem, depois de ter sido adquirida de maneira normal e sem déficit intelectual correlativo. Caracteriza-se por dificuldade em nomear pessoas e objetos. Podem levar a um discurso vago ou vazio caracterizado por longos circunlóquios e pelo uso excessivo de referências indefinidas como "coisa" ou "aquilo". Pode evoluir para um comprometimento grave da linguagem escrita e falada e da repetição da linguagem. No extremo pode levar a mudez ou a um padrão deteriorado com discurso com ecolalia ou palilalia. As causas principais são:

Algumas áreas do cérebro envolvidas no processamento da linguagem:. Área de Broca (Azul), Área de Wernicke (Verde), Giro supramarginal (Amarelo), Giro angular (Laranja) ,Cortex auditivo primário (Rosa)
Há vários tipos de afasia. Elas podem ocasionar lesões em aspectos muito específicos da linguagem: no nível fonético, sintático, semântico ou pragmático. O clínico especialista no terapia com pacientes afásicos é o fonoaudiólogo.
As afasias são estudadas tanto pela neuropsicologia quanto pela linguística, e a terapêutica é matéria interdisciplinar. Segundo a neuropsicologia, distinguem-se dois grandes grupos de afasias, cada uma das suas variedades referindo-se a lesões cerebrais de localização precisa: o grupo das afasias de expressão e o grupo das afasias sensoriais ou de recepção. As afasias de expressão compreendem essencialmente: 1) a afasia motora, descoberta por Paul Broca (1861), que se caracteriza por uma perturbação da expressão oral e escrita e por um dano de compreensão que, contudo, melhora rapidamente: 2) a afasia de condução, cujo sintoma principal é um déficit da programação que se exprime com prejuizo da repetição, da escrita quando ditada e da leitura em voz alta, da reprodução de ritmos e pela presença de parafonias na linguagem espontânea. As afasias sensoriais se caracterizam por uma perturbação do entendimento, pela alteração da palavra espontânea, muitas vezes incompreensivel pela presença de jargonofasia. Segundo o linguista Romam Jakobson, os distúrbios da fala podem afetar em graus diversos a capacidade de combinar e selecionar as unidades linguisticas.

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Agnosia

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

A agnosia (a-gnosis, perda de conhecimento) consiste na deterioração da capacidade para reconhecer ou identificar objectos apesar de manterem a função sensorial intacta. É a perda da capacidade de reconhecer objectos, pessoas, sons, formas. Uma pessoa com agnosia pode, por exemplo, ter acuidade visual normal e não ter capacidde de reconhecer objectos como uma caneta, pessoas familiares ou a sua própria imagem no espelho.
Está normalmente associada a danos cerebrais ou doenças neurológicas, particularmente a lesões do lobo temporal. Pode, no entanto, ser também resultado de uma vida estressante onde a saúde em si é deixada em segundo plano em relação às atividades do dia-a-dia.
A síntese das sensações de forma a constituir percepções conscientes dá-se nas zonas corticais do Sistema Nervoso Central. A anestesia, surdez ou cegueira podem resultar da lesão de um órgão sensorial periférico, do nervo aferente ou da zona cortical do SNC onde se projetam essas sensações determinando o desaparecimento delas.
Nos casos onde estão conservadas a integridade das vias nervosas aferentes e existem lesões corticais na vizinhança da área de projeção, nas chamadas áreas para-sensoriais, mantém-se a integridade das sensações elementares, porém, há alteração do ato perceptivo. Nesses casos, fala-se de Agnosia.
Assim sendo, Agnosia não é uma alteração exclusiva das sensações nem exclusiva da capacidade central de perceber objetos externos, mas uma alteração intermediária entre as sensações e a percepção. Em alguns casos, observa-se a perda da intensidade e da extensão das sensações, permanecendo inalteradas as sensações elementares, em outros há integridade e extensão, mas perda da capacidade de reconhecimento dos objetos.

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Revista Brasileira de Medicina do Esporte

Print version ISSN 1517-8692

Rev Bras Med Esporte vol.5 no.6 Niterói Nov./Dec. 1999

http://dx.doi.org/10.1590/S1517-86921999000600002 

Posicionamento oficial da Sociedade Brasileira de Medicina do Esporte e da Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia: atividade física e saúde no idoso


O envelhecimento populacional é um fenômeno mundial que se repete também aqui no Brasil. Segundo dados do IBGE, no ano de 2030 o Brasil terá a sexta população mundial em número absoluto de idosos. As doenças ligadas ao processo do envelhecimento levam a dramático aumento dos custos assistenciais de saúde, além de importante repercussão social, com grande impacto na economia dos países. A maioria das evidências mostra que o melhor modo de otimizar e promover a saúde no idoso é prevenir seus problemas médicos mais freqüentes. Estas intervenções devem ser direcionadas em especial à prevenção das doenças cardiovasculares (DCV), consideradas a principal causa de morte nessa faixa etária. Por outro lado, o sedentarismo, a incapacidade e a dependência são as maiores adversidades da saúde associadas ao envelhecimento. As principais causas de incapacidade são as doenças crônicas, incluindo as seqüelas dos acidentes vasculares encefálicos, as fraturas, as doenças reumáticas e as DCV, entre outras.
O Centro Nacional de Estatística para a Saúde estima que cerca de 84% das pessoas com idade igual ou superior a 65 anos sejam dependentes para realizar as suas atividades cotidianas, constituindo-se no maior risco de institucionalização.
Estima-se que em 2020 ocorrerá aumento de 84 a 167% no número de idosos com moderada ou grave incapacidade. Entretanto, a implantação de estratégias de prevenção, como a prática da atividade física (AF) regular e de programas de reabilitação, poderá promover a melhora funcional e minimizar ou prevenir o aparecimento dessa incapacidade. 
 O envelhecimento é um processo contínuo durante o qual ocorre declínio progressivo de todos os processos fisiológicos. Mantendo-se um estilo de vida ativo e saudável, podem-se retardar as alterações morfofuncionais que ocorrem com a idade.

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